Setembro Amarelo: cada vida importa e merece ser lembrada

O Brasil está entre os países com maior prevalência de ansiedade do mundo: quase 10% da nossa população convive com transtorno de ansiedade.  

O cenário reforça a importância de posicionar a saúde mental como um assunto central em nossa sociedade. – Organização Mundial da Saúde (OMS).

Você já deve saber que se estamos falando de saúde mental, estamos falando de Setembro Amarelo.

Um momento para conscientização para prevenção ao suicídio, algo que a sociedade precisa estar atenta, debater e conscientizar todos os dias, pois vivemos em uma época ansiosa, estimulada e dependente da tecnologia, como comparar a sua vida a 1% do que o outro mostra nas redes sociais.  

Segundo Agência Brasil, 2024, explicou que diversas autoridades sanitárias como um problema de saúde pública, o suicídio, no país, responde por cerca de 14 mil registros todos os anos. Isso significa que, a cada dia, em média 38 pessoas tiram a própria vida.

Por isso, resolvemos trazer esse artigo para conscientizar sobre essa causa social tão importante e como a vida é preciosa demais para não ser cuidada, amada e respeitada.

O que é Setembro Amarelo?

O Setembro Amarelo é a maior campanha de prevenção ao suicídio no Brasil criada em 2013 e ganhou notoriedade em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Esse mês foi escolhido porque a conscientização mundial da Prevenção ao Suicídio acontece no dia 10, uma data global para falar sobre a importância de salvar vidas.

A escolha da cor amarela é devido a história de Mike Emme, um jovem estadunidense que cometeu suicídio em 1994 dirigindo seu carro Ford Mustang 1968 pintado de amarelo.

Após sua partida, amigos e familiares distribuíram fitas dessa cor como símbolo de alerta e esperança, gesto que se tornou um símbolo mundial.

Qual a importância da saúde mental?

Por muito tempo, os problemas de saúde mental foram tratados como tabu ou como se fossem contagiosos, onde depressão, ansiedade e transtornos emocionais eram vistos como “fraqueza”, “falta de força de vontade” ou “puro drama”.

Mas a realidade é totalmente diferente: tratam-se de problemas de saúde reais e sérios que podem afetar qualquer pessoa, independentemente de idade, classe social, gênero ou profissão.

Com a pandemia de Covid-19, o cenário brasileiro se agravou devido o isolamento social, as incertezas econômicas, insegurança no emprego e o excesso de informações digitais aumentaram os índices de ansiedade e depressão.

Hoje, falar sobre o tema é uma questão de responsabilidade social, seja como indivíduo ou empresa.

O impacto das redes sociais na saúde mental

Vivemos em uma era digital que a vida dos outros parece “perfeita”, menos a sua. No entanto, as fotos são editadas, viagens dos sonhos, conquistas profissionais e pessoais são expostas diariamente, criando um ciclo de comparação injusta.

Tal padrão é alimentado pelas redes sociais gerando sentimentos de inadequação, baixa autoestima e até desencadear crises de ansiedade e depressão.

Por isso, os especialistas reforçam a importância de usar a internet de forma consciente:

• Seguir perfis que tragam inspiração positiva;
• Limitar o tempo de exposição (o próprio Instagram tem isso em suas configurações);
• Lembrar que ninguém posta 100% da sua realidade nas redes.

Sinais de alerta: Como identificar que alguém precisa de ajuda

Reconhecer os sinais podem ajudar salvar uma vida, como:

• Mudanças bruscas de comportamento;
• Isolamento repentino de amigos e familiares;
• Falta de interesse em atividades;
• Alterações de sono e no apetite;
• Frases como “seria melhor eu não desistir”, “queria desaparecer” ou “vocês estariam sem mim”.

E até mesmo há possibilidade de a pessoa não apresentar nenhum desses sintomas, mas se você conhece essa pessoa tão bem, terá nuances em seu comportamento.

Caso, você perceba essa situação em alguém próxima, não feche os olhos e ofereça apoio sem julgamento, além de incentivar a busca por ajuda profissional.

Afinal, você pode ser alguém que pode fazer o seu ente querido ser amado, ouvido e encontrar razão para viver.

Como ajudar na prevenção ao suicídio

Podemos transformar a vida das pessoas por meio das nossas atitudes empáticas tanto no Setembro Amarelo quanto ao longo do ano, mas leva isso para vida: nossas atitudes podem levantar ou dar uma rasteira no outro, procure praticar empatia constantemente além de outras técnicas, como:

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (188) é um canal gratuito e preza pela confidencialidade para ouvir e acolher pessoas em sofrimento com empatia e compaixão 24 horas por dia.

Setembro Amarelo e o compromisso social das empresas

A valorização da vida e da saúde mental não é uma responsabilidade individual, as empresas também desempenham um papel nessa jornada.

Quando a empresa adota uma política de ambientes mais acolhedores, com diálogo aberto e incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, ajudam a reduzir o estresse e a promover bem-estar, ela se torna mais humana e ganha lealdade do seu público interno.

Na Original Portas, acreditamos que toda vida importa. Assim como cuidamos para oferecer soluções seguras e práticas para os nossos clientes, também reconhecemos que a base de qualquer conquista é a vida e a saúde da nossa equipe.

Lembre-se: Cada vida é única e insubstituível

O Setembro Amarelo é se colocar no lugar do outro, olhar para outra pessoa sem julgamento, e sim com atenção, empatia e humanidade.

Cada vida importa e merece ser lembrada, valorizada, cuidada e amada com todo carinho possível.

Compartilhe informações, seja um ombro amigo ou busque ajude, mas faça parte dessa transformação.

Como já foi dito, você pode fazer parte de ser a tábua de salvação de algum familiar, amigo ou conhecido que não se sente bem.

Agora, se for você que está passando por um momento difícil, então saiba que não está sozinho(a). Procure apoio. Ligue 188 (CVV) ou busque um atendimento profissional especializado na área.

Sua vida importa. Você importa. Você merece ser feliz e amado.